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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

EU TAMBÉM CONHEÇO O MEDO DE IR EMBORA



Como canta Oswaldo Montenegro na música Estrada Nova, também digo que conheço o medo de ir embora.
Também não sei o que fazer com as mãos. E como na canção o mundo em mim também não prestou atenção.
As lágrimas que escorrem pelo meu rosto é o transbordar de minha solidão. Unhas cravadas no tempo, abrindo ferida, marcando o corpo e destruindo a alma. Se bem me conheço, estou com medo. Medo de ter perdido o amor da minha vida para sempre. Acho que essa dor vai passar e novamente como na canção, o sol nasceu na estrada nova e mesmo que eu impeça ele vai brilhar. E este meu mundinho de trevas, vai me trazer apenas lembranças. Eu procurei minha estrada nova. Mas como caminhar na estrada da ilusão. Sei que um dia essa dor vai passar.

domingo, 22 de maio de 2011

A idade de ser feliz


Existe somente uma idade para a gente ser feliz.
Somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos e ter
energia bastante para realizá-los, a despeito
de todas as dificuldade e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar
com a vida e viver apaixonadamente e
desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar e
recriar a vida à nossa própria imagem e
semelhança e vestir-se com todas as cores e
experimentar todos os sabores.

Tempo de entusiasmo e coragem em que todo
desafio é mais um convite à luta que a gente
enfrenta com toda disposição de tentar algo novo,
de novo e de novo, e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se
PRESENTE, também conhecida como AGORA
ou JÁ e tem a duração do instante que passa...

Mário Quintana

Precisamos Viver

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.
Charles Chaplin

sábado, 12 de fevereiro de 2011

victor e leo-[borboletas] mto boom

Borboletas

Mario, esta letra que reproduzo aqui faz me lembrar de você. Te amo muito.
Estarei aqui agora e sempre.
 
Composição: Victor Chaves
Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim
Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos
Sei que estou amando, mas ainda não sei quem
Não sei dizer o que mudou
Mas, nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu
Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim
Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos,
Sei que estou amando, mas ainda não sei quem
Não sei dizer o que mudou
Mas, nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu
Não sei dizer o que mudou
Mas nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu
Sempre voltam
E o seu jardim sou eu

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

VELHAS BORBOLETAS



Deus, estou aqui numa ilha desconhecida, com pessoas desconhecidas, impossibilitada de levantar vôo. Minhas lágrimas são rios que evoluem a partir deste coração carente. Abro minhas asas neste apartamento espaçoso e vazio. Minha dor não é a de estar aqui e sim a de não poder levantar vôo, e aterrissar em seus braços.
Dissestes que estás ficando velho. Não sabes o que venha a ser a velhice. A velhice é bela, cruel é o espelho. Minhas asas de borboleta desbotaram as cores que um dia lhe encantaram. Mas mesmo em tom cinzento queria estar ao seu lado. Pois o azul de seus olhos fica cinza quando está longe de mim.
Juntos rejuvenescemos e brilhamos como um arco Iris após a mais devastante das tempestades.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Meu amor



Meu amor tem gosto.
Meu amor tem cheiro.
Meu amor é forte
é um exagero.
Meu amor é vulgar
Meu amor é voraz
Meu amor é você
com seu jeito audaz
Mas eu não sou capaz
de amar como você
um amor com palavras
dificeis de esquecer.
Um amor com ternura
destes de encontro na rua
andar de mãos dadas
a minha mão na tua.
Pulando gomos de calçada
como amarelinha
A minha vida ser tua
e tua vida ser minha.
Um amor moderno
Um amor aflito
Um amor de Filme
Um filme do "Carlito".
Assim amo você
sem saber o que é amor,
mas com toda certeza
já sei o que é dor.

Poema de Adriana Haskar para Mario Augusto Pavani